segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Homo stupidus



Uma imagem vale por mil palavras! Então nem será necessário uma longa dissertação sobre o assunto. A questão é simples: fatores seletivos levaram ao aumento do tamanho do cérebro...e aumentamos, sim! chegamos a ser sapiens, criamos cultura, utensílios, aprendemos a fabricar objetos, aprendemos a nos comunicar, e construímos aparelhos high-tech que pensam por nós...ora, faça então as contas... cérebro complexo + pouco uso = alto gasto energético desnecessário para a manutenção
Agora é só aguardar a Dona Seleção Natural e deixar que ela faça seu papel...o que nos reservará os próximos milhares de anos ein?!

De minha parte, vou me adiantando em nomear a próxima espécie de Hominídeo na escala evolutiva.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Desconectando para Reconectar


Desativei meu Facebook. Deve ter um mês, ou até mais. Não lembro ao certo. A razão? Roubava meu tempo.
O que? Eu não sei me controlar? Sim, talvez.
Pirei? Estou perdendo algo? Certeza que não.
Engraçado a reação das pessoas. Um amigo meu me ligou imediatamente num surto quando soube que tinha desativado minha conta. Mas na realidade eu me dei conta de que após passar incontáveis fragmentos de minutos, que ao final de um mês se reverteriam em horas e horas, eu me sentia vazia, tomada por uma sensação de completa inutilidade. E quer saber? É horrível se sentir dessa forma.
Desativei e descobri que foi assim  que pude começar a me reconectar, com as coisas exteriores. Voltei a ler livros, a ver documentários, a conversar pessoalmente, a me exercitar...

Muitos criticam os movimentos na década de 70. A foto acima foi tirada no festival Woodstock, é esse mesmo. Mas sabe de uma coisa? Essas pessoas sabiam viver, sabiam se conectar a outros seres e de alguma forma se sentirem mais cheios do que muita gente conectada virtualmente e vazia mentalmente.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Síndromes em Redes Socias: O "Forever Alone"


Quando me refiro à redes sociais é claro que estou falando do Facebook, por que é claro, é essa rede que me conecto todo dia. Sim! sempre que ligo meu pc eu entro sim na minha pagina da rede. Eis a "big question": Porque estou criticando a tal rede? Veja, caro e cara (barato e barata também)... não é uma crítica à rede social (que a propósito é excelente para fins de trabalho e informação rápida), é uma critica sobre COMPORTAMENTOS dentro da Rede.
Mas daí você talvez contra-argumente: "Oras, se o perfil é meu eu me comporto como quero!"
Daí eu te digo: "Se seu comportamento porcaria aparece na minha "pagina principal", eu vou sim escrever um texto sobre isso. Fica pagando de babaca e ainda reclama...aff."

Uma Sindrome característica é a que muitos chamam, e por isso também adotei o nome, de "Forever Alone". Primeiro sintoma dessa sindrome maldita: postar fotos, vídeos, e todo tipo de porcaria e curtir o próprio status. Um grau avançado da maldição é postar algo, curtir esse "algo", fazer um comentário sobre e ainda por cima curtir o comentário. !@#$%¨&* (palavras não podem descrever o que se passa em meu lindo coração quando vejo um troço desses).
...
anyway... 
...
Vamos prosseguir com nosso diagnóstico. Uma outra vertente do "Forever Alone" é o sujeito que tem 200, 300, 400... amigos na listagem. Daí o infeliz posta algo como: "Ahh como sou infeliz" "Vontade de chorar..."
É claro né, é pra chorar mesmo! Diz que tem centenas de amigos mas não liga pra nenhum deles pra poder conversar, marcar de encontrar pessoalmente e ouvir boas coisas...nem que for pra ouvir nada, pelo menos pra rir (amigo bom faz isso). Quando esse tipo de status aparece duas coisas comuns acontece: o curioso comenta lá no status e tenta da forma menos descarada possivel saber do problema (sem a intenção de ajudar, porque se realmente quisesse te ajudar ia te ligar...); e o que pensa "ai que pobre coitado retardado"

What can i say...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

coisas velhas e outras tralhas


De repente abri as gavetas de meu guarda-roupa e comecei:  essa eu não uso, essa eu uso, não uso, não uso, não uso, uso, uso... Depois de 10 minutos percebi uma pilha de roupas “não uso” jogada ao chão, e gavetas que pareciam inarrumáveis possuem agora espaço de sobra.
É bem comum ouvir pessoas dizerem quando se mudam de casa: “Poxa! Eu tenho tanta coisa e não sabia.” Na verdade não se tem tanta coisa. Não! Na verdade tem-se tralha, lixo, coisas que não usamos, mas mantemos lá, por comodidade. E não é apenas a respeito de objetos a que me refiro ao dizer que juntamos “tralha”. Pode-se transferir essa ideia para a vida, para o dia-a-dia.
Somos acumuladores naturais de lixo, isso é fato! Lixo de relações, lixo de emoções, lixo de sentimentos. Até que chega um gracioso momento em que a pessoas sente-se sufocada... mas não percebe que todo o lixo que é guardado acaba por ocupar espaço para novas coisas, novas experiências, novos encontros com a vida.
A ideia aqui é livrar-se de toda a tralha, tudo aquilo que te sufoca e faz mal. O desafio é apenas identificar o que de fato te faz mal... (as vezes pode ser muito difícil perceber essas coisas). Mas se acha a ideia muito radical, bom... você pode tentar arrumar as coisas velhas, reorganiza-las, compacta-las em algum canto. Quem sabe com isso sobre uns espaços para as tais “coisas novas”.
É claro que a teoria é muito lindinha (toda a teoria o é), porém essa consideração não é de todo ruim, de fato, pode até ser muito boa. Acho que no final, eu não deva estar tão errada, não é mesmo?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

de quem é a razão? (ninguém)



Ao limpar minha sala hoje pela manhã comecei a refletir sobre pessoas. Sim!
P-E-S-S-O-A-S
     E sabe, começei a tentar entender como é possivel que existam pessoas que se apeguem tanto à posição, títulos ou até mesmo se vangloriam às custas de outros ("Eu conheço o "fulano-de-tal"... aquele sabe, que ficou famoso por..."). O que me leva à pergunta: Porque as pessoas são tão fúteis? Sim... há uma  tamanha futilidade em se auto-afirmar. Não é suficiente o sujeito saber de si, não... é necessário que outras pessoas também tomem consciência disso. E por que? Sensação de superioridade? Talvez...
     Por outro lado, pensando mais um pouco, conclui que existe um outro grupo, com o seguinte discurso: "Renove-se! Reinvente-se! Arrisque!" Um discurso bonito e popular, não acha? Mas esse discurso me leva a outra consideração: Porque arriscar o titulo ou a posição por qual tanto lutou-se para alcançar? Isso me faz entender que as pessoas que possuem esse discurso não tem nada ao que se "agarrar" e por isso podem permitir-se "arriscar". Pensar nisso me leva a uma outra e final conclusão: Quando essas pessoas tiverem algo em que se "agarrar" não irão querer "arriscar" e entrarão na condição do primeiro grupo, julgando pois o discurso do segundo grupo, ao passo que esse segundo julga as atitudes do primeiro e... entendeu? não importa que se entenda, o que importa é se saiba que nessa brincadeira paradoxal chamada vida estamos todos na merda. (Cheira mal, não?)

sábado, 3 de março de 2012

comer em público


Já começou a comer algo na rua (tipo um lanche, salgado, ou algum tipo de coisa que é de comer...) e daí você para por um instante e sente uma vergonha interna porque talvez as pessoas ao redor estejam olhando? É como se existisse alguma placa, um tipo de código publico invisível que te impede de comer perto de outras pessoas se vc não se encontra em local apropriado para isso (tipo praça de alimentação, Bob's, McDonald's, Habbib's, ou então o trailer ali da esquina).

Aconteceu esse recorrente episódio comigo hoje. Era perto da hora do almoço, eu tinha estudado a manhã inteira e fiquei com uma vontade incontrolavel de comer pão de queijo. Bom, comprei o bendito e fui pro ponto (estava lotado!!!).
Daí, olhei ao redor e segui a seguinte linha lógica de raciocínio...

Pessoas sem noção fumam perto de mim e me deixam mais perto da morte (oras... riscos de cancer aumentados), se eu comer perto de alguém só vou deixar a pessoa querendo um pedaço (lógico que não vou dar). Então pro inferno 'código público invisivel'! Vou comer mesmo! Para de olhar e vai comprar o seu!